Wednesday, August 09, 2006

Mais umas fotos do meu Manta A 1.9S


Os interiores com um estilo considerado desportivo na década de 70.

Conta rotações, equipamento opcional nas versões 1.2 e 1.6, em que no seu lugar existia um relogio analógico.


O Emblema do modelo "Manta" e sigla da motorização 1900.


Jantes especiais!

Wednesday, August 02, 2006

O estudo de um novo coupé, foi lançado no final da década de 60 pela General Motors; proprietária da Opel depois de 1928; com vista a concorrer com a Ford que obtivera um grande sucesso com o seu “Capri”. Ainda durante o período de pesquisa e desenvolvimento, a viatura foi inicialmente baptizada de “Kadett coupé”, mas entretanto durante o percurso a Opel decidiu por em marcha a criação de um modelo completamente novo.

A Opel confiaria o desenho a Chuck Jordan. A sua frente com um “longo nariz”, reza a história que o designer recebeu inspiração depois do visionamento durante o trabalho de uma reportagem do Comandante Cousteau. George Gallion ficou impressionado pelas linhas e ritmo majestoso da maior raia do mundo, a raia Manta. Era assim que ele via o seu novo coupé e a Opel deu o seu aval.



Foi a 16-09-1970, que foi apresentado à imprensa o “Manta”. A GM acabaria por não seguir a Ford e ao invés de dar o nome de uma cidade ao seu novo carro, mais ao charme italiano, preferiu o exotismo de um peixe marinho.
Tal como proclamava a publicidade da época, “falamos da sua elegancia”; é verdade que esteticamente a viatura é uma ressurreição. As linhas do Manta, apelam ao Chevrolet "Camaro" de 1967 ( modelo e marca pertencentes também à GM) e também ao Ford “Mustang” com as suas 4 opticas na frente do seu longo “nariz”. Quanto à traseira e os seus quatro farois redondos, são retirados do Opel “GT”, ele mesmo fortemente no Chevrolet "Corvette". Acima de tudo a beleza deste novo modelo seduzia pelo seu caracter verdadeiramente desportivo.



Se indiscutivelmente o Manta tinha um look agressivo, a motorização não se mostrava verdadeiramente à altura. Se com efeito o carro fazia ilusões às suas capacidades desportivas em 2ª e 3ª, a passagem da 3ª para a 4ª velocidade demonstrava a existência de um poço enorme! No entanto nada há a apontar quanto à robustez e fiabilidade dos motores desta gama, o que demonstrara também que a Opel não explorou a mecânica aos seus limites.



Aquando do seu lançamento o Manta era proposto com dusaa motorizações (1600 e 1900cm3) e 3 níveis de equipamento ("Standard", "Luxe", et "SR"). A partir de 1972 a gama alargou para um nível mais acessível com o Manta 1200. Este carro já não era forte e nervoso, e o seu motor 1193cm3 foi herdado do Opel Kadett, e debitava 60cv às 5400rpm. No ano seguinte aparece o “Berlinetta” com o seu tecto em vinil e estofos em veludo. Em 1974 foi comercializado o verdadeiro topo de gama, o Manta A GT/E. Desta vez a Opel não olhou a meios para apresentar uma motorização de acordo com o seu look. Por baixo do capot negro encontrava-se um motor de 1879cm3 com injecção Bosch.

A 9 de Julho de 1975 cessou a produção do Manta A. O Manta B, entretanto redesenhado lutaria pela difícil sucessão...
No total 31.463 Mantas A foram produzidos.



Resta apenas referir o “TA2800” que não faz oficialmente parte da gama (uma vez que não aparece em lado nenhum referencia à Opel nem ao manta). Em 1973 Transeurop Engeneering e a GM propuseram um veiculo derivado do Manta A, equipado com um 6 cilindros de 2.8L do Commodore. Inicialmente deveriam ser produzidos 1.000 exemplares, no entanto apenas 79 TE2800 entraram em produção. Este carro foi comercializado pela Greder (França) e pela Steinmetz (Alemanha).